ECOLÓGICO E SOCIÓLOGO

Valdior Rangel 

nov de 2022

 

Um astronauta no espaço

Olhou para a terra

Viu rios, cachoeiras

Planícies e florestas

Montanhas e cidades

Arranha-céus e taperas

E disse para si mesmo

Que coisa interessante

Se a gente cuidasse

Poderia ser mais bela

 

Viu a forma arredondada

Que existe no planeta terra

O cristo de braços abertos

Em frente as favelas

Romarias e caminhadas

O brilho aceso das velas

 

A esperteza dos maus

A fome numa tigela

Esperando um natal sem fome

Para alimentar quem morre dela

Viu a bondade dos bons

Na cruz dos crucifixos

Pedindo a jesus cristo

Uma definitiva solução

 

Viu a correria de Adão e Eva

 Lutando sem trégua pelo seu pão

Enquanto a ambição e a guerra

Cortava os cabelos de Sansão

 

Viu a morte dos oceanos

Baleias assassinadas

Nos mares da ambição

Farturas desperdiçadas

Brigas continuadas

Por ideologia e opinião

 

Na montanha do sermão

Aonde jesus fez a oraçaõ

Viu o desprezo às crianças

o avanço da poluição

e o desrespeito à vida

Por ação e omissão

 

E assim resolveu ficar no espaço

Tentando entender a razão

De haver tanto descompasso

Nas células de nossa geração

 

 

 

 

 


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