BACTERIANO
Valdir Rangel
A minha boca
Exala podridão
Depois de uma noite
dormida
O mau cheiro também emana
Das minhas axilas
Chego a tapar as narinas
Só o meu orgulho
É que não se declina
Sou humano
Sou células, matéria!
Preciso dos perfumes
E das conservas
Das ervas aromáticas
Para assear o meu corpo
Dessa inhaca
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