PENA DE MIM




Valdir Rangel




Noite sem estrela
Sem luar a furar o zinco
Do teto infinito desse meu labirinto


Madrugada da boêmia
És o meu troféu pequeno
Gole sereno de veneno
Que tritura quebrando e doendo
Moendo saudade em mim

Nas ruas a minha alma
Declamando poesias e mágoas
Caminha dentro das poças d’água
Afogando na sombra da madrugada
Uma desilusão danada, que existe em mim

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