A seleção que não retornou

VALDIR RANGEL

De volta para casa, ou seja, fazendo o regresso. “Ninguém se perde na volta”, alguém já disse isso.
A nossa seleção de futebol partiu para a Rússia, durante a greve dos caminhoneiros. Saiu, podemos dizer assim despercebida por muitos brasileiros.
Chegamos até as oitavas de final, onde fomos desclassificados pela seleção da Bélgica.  A seleção brasileira não foi lá essa grandeza. Mas, diante do quadro que estamos passando no Brasil, até que podemos aceitá-la, e esquecer o fraco desempenho por ela apresentado durante a copa de futebol.
Mas, o que me encabula mesmo, é o fato de que eu não vi a nossa seleção brasileira de futebol retornar ao Brasil.
Eu vi apenas alguns jogadores chegando timidamente no aeroporto, como se estivessem com vergonha de chegar à sua pátria. O que dá a entender é que eles pouco estão se lixando para nós pobres mortais torcedores.
Na verdade mesmo, poucos moram por aqui. Às vezes eles chegam ao Brasil apenas para passar alguns dias de férias.  E isso faz com que se esqueçam de que aqui é o seu lugar de origem, e o seu endereço de nascimento. Deste modo o sentimento pátrio fica distante deles.
Que vergonha eu sinto, como torcedor brasileiro, de uma seleção que não teve a coragem de enfrentar a torcida brasileira! De prestar contas da fraca campanha que fez durante os jogos.
Fica aqui o meu humilde apelo para que na próxima convocação, se convoque uma seleção realmente brasileira, inclusive, que os jogadores morem aqui no nosso querido Brasil.
Acredito que deve haver a convocação de uma nova seleção de futebol, até porque a seleção de TITE não retornou, ficou lá nos gramados da Europa.
PUBLICADO TAMBÉM NO EU PLURAL Em, 11/07/2018

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