O NOME DA MINHA RUA...

VALDIR RANGEL

O nome é a identificação de qualquer objeto, de qualquer pessoa, de qualquer monumento, de qualquer via publica. Sem o nome nada se identifica, o nome é a identidade.

O universo tem a sua própria identidade, com seus planetas todos identificados, com as suas constelações nomeadas. O nome é a cara o corpo e a alma de tudo o que existe na face da terra.

Imaginem vocês, uma coisa sem identificação, como se encontraria, como se chegaria até ela, acredito que seria grande a confusão, por não se ter a identificação, uma rua, por exemplo, sem o CEP, sem o nome dela, seria como procurar uma agulha no palheiro.

Levando aqui para o nosso caso, foi pensando nisso, que os estudiosos e os legisladores, criaram as leis que definem a identificação de cada rua, de cada monumento que estão situados nas cidades, e nos bairros.

Uma artéria pode ser chamada de avenida, de travessa, de beco, de alameda, de estrada, e de rua.

 E após essa definição receber o nome de uma pessoa, como forma de homenagem, pelo que aquele homenageado representou para a sociedade, que ele estava inserido.

Pode também receber além de nomes próprios, outros nomes como de datas significativas, ex. Rua 1º de maio, nomes que lembram acidentes geográficos como Rua do Morro, e outros tipos de nomes  até esquisitos , como Rua da ladeira, Beco sujo etc.

Concluindo, eu digo que uma Rua mais precisamente o nome dela, é uma coisa inviolável, e eu tenho observado por ai, que alguns dos legisladores, andam retirando nomes de Ruas e batizando com outros nomes, a seu bel prazer.


Talvez para agradar a família dos novos homenageados, o que no mínimo, já é um desrespeito para com o primeiro homenageado (a) e com a sua família.


Além de causar grandes transtornos para os moradores daquela artéria. Que ficam obrigados a alterar o seu endereço em todos os seus documentos. (Pois há alterações no CEP).

Seria tão bom, que nunca se trocasse o nome de uma rua, e o nome de origem atribuído a ela, fosse coisa perpétua!