MOBILIDADE
Se a minha vontade não
serve
Para fazer o que eu quero
Na ânsia cansado me
desespero
Pois eu fervo o que não
ferve
Acendo a luz humana
Para ver no sol a luz que
brilha
Refaço o caminho em nova trilha
Para não demonstrar o meu
drama
O natural é sempre o mais
forte
O artificial não dura no
tempo
Se é fraca a força desse
vento
Constrói o teu cata-vento pro norte
Não seja hoje o teu sempre
Amanhã também viveremos
Distribui o que não estais
querendo
para fazer a tua
felicidade presente
Valdir,
poesianoprato.blogspot.com
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