COTIDIANA

Valdir

Pela minha poesia transita muita simplicidade
Coisas cotidianas que são vida pura
Na minha poesia circulam formigas pequenas
Abelhas produtoras de mel
Escorpiões com arpões defensivos
A minha poesia é sem titulo, embora que ela
Combine com qualquer titulo recebido
Ela rima com a vontade dos homens de boa vontade
Combina com os beijos apaixonados dos amantes
Ela está sempre de frente,
Não importa o lado que ela esteja

A minha poesia pode ser declamada
Em qualquer segmento social
Afinal ela segue atual
Em qualquer tempo que seja atual

A minha poesia é feita
Do café matinal, da brisa cheirosa dos dias de primavera
E ao meio dia ela está
Nos trinta graus do termômetro
Ela é vida total não esconde verdades
Mas descobre mentiras
Porem ela não é agressiva
Tem palavras amenas
Sem usar palavras bonitas

Ela se escreve também com palavras
Que o povo grita
E ela grita com muita educação
Para chamar a atenção
Das coisas que ninguém avista
A minha poesia é cotidiana
Atualiza-se nos sonhos humanos
Fortalece-se na crença do povo
E não faz nada velho nem nada novo
Apenas é uma transformação
Do existente para o necessário

Comentários

Postagens mais visitadas