Poesia morna não me
leva
A lugar algum,
Não ferve os meus
neurônios
Não desenvolve os meus
sonhos
Não interfere em nada que eu componho
Poesia que não me diz
nada
Não me mostra
claramente
Os perigos da estrada
Só me fala de bondade
Que essa vida, não é
malvada
Eu não quero ser o
poeta
De poesias mimosas
Quero ser o poeta da
reflexão
Que na boca fumacenta
do vulcão
Faz o
plantio das rosas,
Eu preciso usar a minha
inspiração
De forma sempre alerta
Mostrar que sempre
haverá o frio
Mesmo que você tenha a
coberta
(Poesianoprato)
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