BALANÇEANDO A VIDA

Valdir

O que balançava na parede
Não era a minha rede
Era o meu corpo repleto de sonhos
Dentro dos sonhos imagens indecifráveis
Que os místicos acreditavam decifrar
E no balanço da minha mente
Sacudida pelo vai e vem da rede
Tudo girava dentro mim

O passado me voltava bem presente
Os fatos provavam que viver
Era como se fosse nada
Porque nada vivido fazia sentido
O meu presente corria para o futuro
Que nem mesmo eu sabia onde começava
E tudo me balançeava
 A parede a rede e os meus sonhos indecifráveis


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